- 09/10/2021
- Posted by: AmanMorbeck
- Categories: Finanças pessoais, Notícias, Planejamento financeiro
Parece que o governo está perdendo mesmo o controle e a inflação chega a 10,25% nos 12 meses de setembro de 2020 a 2021. É a maior taxa para esse mês desde o Plano Real, lançado em 1994. Já para o acumulado em 12 meses, ela é a maior desde fevereiro de 2016; em 2021, ela já está em 6,90%. Lembrando que a inflação é medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que considera as variações de preço de itens de consumo para famílias com ganhos entre 1 e 40 salários mínimos.
O que mais contribuiu para esse resultado?
De acordo com o IBGE, o maior impacto foi causado pela gasolina, que contribuiu com 1,93% sobre esses 10,25%. Depois, vieram energia elétrica (1,25%), carnes (0,67%) e gás de cozinha (0,38%).
Veja abaixo o resultado para cada um dos grupos pesquisados:
- Alimentação e bebidas: 1,02%
- Habitação: 2,56%
- Artigos de residência: 0,90%
- Vestuário: 0,31%
- Transportes: 1,82%
- Despesas pessoais: 0,56%
- Educação: -0,01%
- Comunicação: 0,07%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,39%
Inflação afeta os investimentos
Veja o vídeo publicado no Instagram (clique aqui) no qual mostro como compensar a inflação para que sua reserva de emergência (mas isso pode ser aplicado ao seu patrimônio financeiro como um todo) não perca o poder de compra ao longo do anos. Esses 10,25% de setembro/2020 a setembro/2021, por exemplo, significa que o que você comprava com R$ 100 um ano atrás, agora você não compra mais, pois esse dinheiro agora vale R$ 89,75.
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Escrito por Amandina Morbeck | Gráficos: Economia/G1
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