Planejamento financeiro é fundamental em finanças pessoais

Planejamento financeiro é fundamental para quem leva as finanças pessoais a sério e quer traçar um caminho mais definido para alcançar objetivos no presente e no futuro, independentemente do seu momento de vida ou de sua idade, do seu ganho mensal ou anual e dos seus objetivos de curto, médio e longo prazos.

“Ah, mas isso significa que vou viver engessado(a) e que tudo o que eu definir acontecerá exatamente daquele jeito?” A resposta para essas duas questões é “não”, mas o planejamento certamente ajudará a direcionar melhor seus investimentos e, mesmo diante dos imprevistos, ter recursos financeiros para lidar com os desafios. Muitas pessoas pensam que a questão principal quando falamos em dinheiro são os investimentos, mas na verdade eles representam a última etapa do planejamento financeiro. Antes de direcionar para onde vão os recursos, o mais importante é definir quanto, para quê e por quanto tempo cada investimento será feito de acordo com os objetivos de vida.

Enriquecimento não acontece da noite para o dia e quanto antes você começar a olhar para sua situação financeira com a seriedade que ela merece, melhor.

Precisamos falar sobre dinheiro

Existe um tabu muito grande em relação a dinheiro, como se falar sobre ele fosse algo menor, desnecessário, incômodo e que traz uma ideia de avareza e de negatividade, quando a realidade nos mostra o tempo todo sua importância em nossa vida. Simplesmente, não vivemos sem, independentemente da classe socioeconômica. Não adianta ter sonhos e planos se para realizá-los você depende de dinheiro e isso só poderá acontecer se você ganhar na loteria, receber uma herança ou se endividar. Sem contar o fato de que, em algum ponto de sua vida, a aposentadoria chegará e, com ela, a diminuição ou o encerramento de sua capacidade de gerar renda por meio de seu trabalho.

E diante da realidade brasileira, você conseguirá viver com o valor que o governo paga aos aposentados?

Planejamento financeiro – como ele se desenha

Planejamento financeiro não é apenas pegar uma planilha em Excel, um livro-caixa ou um pedaço de papel e listar ganhos e gastos. Esse deve ser o primeiro passo, que é a elaboração do orçamento – e no início deste post, mencionei sobre a necessidade da realização de um diagnóstico da situação financeira atual. É fundamental mapear sua realidade porque todo o planejamento é feito de acordo com seus ganhos, seus gastos e suas perspectivas presentes e futuras.

Um bom plano financeiro deve englobar os seguintes aspectos:

  • Gestão financeira (análise, elaboração do orçamento, eliminação de dívidas e priorização de gastos e de montante para investimento)
  • Gestão de riscos (proteção pessoal, familiar e patrimonial por meio de seguros diversos – vida, veículo, residência, plano de saúde etc.)
  • Gestão de ativos (estratégias e técnicas para otimizar o retorno sobre os ativos de acordo com seus objetivos e suas limitações)
  • Planejamento de aposentadoria ou da independência financeira (quanto é necessário aportar mensalmente até o momento da aposentadoria, considerando o orçamento que será necessário após essa etapa para manutenção de seu padrão de vida)
  • Planejamento tributário (que impostos incidem sobre seu patrimônio e de que forma eles o afetam)
  • Planejamento sucessório (em algum momento, mais cedo ou mais tarde, a morte chegará; analisar e escolher a forma como os bens serão preservados ou distribuídos após o falecimento pode evitar desentendimentos e dilapidação do patrimônio construído ao longo da vida, além de atender a seus mais profundos desejos em relação ao seu legado)

Um estudo amplo com começo, meio e fim – e avaliações periódicas

Planejamento financeiro dá trabalho? Sim, pois é necessário ter direcionamento com os objetivos ao longo do caminho e com as metas intermediárias para sua concretização. Além disso, é fundamental haver avaliação periódica, pois somente dessa forma é possível comprovar se o que foi definido previamente está sendo alcançado. Pode ser que o que foi proposto inicialmente aconteça antes do previsto, assim como o oposto também pode acontecer. Em qualquer um dos cenários, será necessário fazer uma correção de percurso.

Por isso, esse trabalho precisa de acompanhamento constante, seja por meio de contato do cliente com seu(a) planejador(a) financeiro(a) ou de forma independente. Um planejamento financeiro é dinâmico e pode sofrer mudanças e adaptações.

Quem precisa de algo assim?

Todos nós, independentemente do montante de ganhos mensais, da idade, do status socioeconômico ou civil, da profissão e do gênero.

Ter reserva financeira para lidar com imprevistos, acumular ao longo do tempo para alcançar objetivos de curto, médio e longo prazos, compreender a importância de guardar para o envelhecimento ou para a aposentadoria (independência financeira) e direcionar esforços para concretização dos sonhos são aspectos comuns a todos. Por isso, se você ainda não tem um planejamento financeiro estabelecido, faça uma escolha importante e estabeleça o seu sem perda de tempo.

Se quiser contar com minha ajuda – pois sou planejadora financeira e educadora financeira – para elaboração do seu plano, envie uma mensagem para mim clicando aqui. Se preferir buscar informações a respeito de como fazer isso de forma independente, você encontrará muitas informações na internet. Por causa da pulverização dessas informações, pode ser que fique mais difícil e você tenha muitas dúvidas, mas o mais importante é você começar, sem demora, a mudar sua realidade para conquistar mais tranquilidade financeira hoje e para o seu futuro.

Mudar sua história é uma questão de escolha!

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Escrito por Amandina Morbeck | Imagem: Reprodução

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